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Copa do mundo da Rússia, o legado !

sexta-feira, 13 de julho de 2018


Estamos chegando ao fim de mais uma Copa do mundo onde podemos exaltar que como acontece a cada 4 anos o nível da competição e do evento só cresce.

Pois bem, como o futebol é marcado por ciclos de Copas chegamos a aquele momento onde devemos refletir sobre ele e onde nos encontramos. Antes do inicio dessa Copa existiam alguns pontos sempre citados por todos quando apontava alguma favorita,
''Brasil é o favorito pelo hexa com Neymar e Tite''; ''o trabalho que a Alemanha faz é espetacular''; ''Messi tem tudo pra ganhar essa copa''; ''Cristiano Ronaldo pode carregar Portugal''; ''ah mais a Espanha tem um toque de bola espetacular''...Sim, tudo isso era falado e guardado as proporções tinha seu fundo de verdade, mais não por acaso essas seleções em algum momento seja por adversário ou circunstâncias fugiram de sua característica. No fim o Brasil não foi hexa, a Alemanha provou que um estilo de trabalho nem sempre sobrevivi por 8 anos, que craque nenhum seja melhor do mundo ou de todos os tempos ganha uma Copa sozinho e que nem sempre tocar a bola de maneira perfeita faz da sua seleção a melhor do mundo.

Essa Copa talvez seja a Copa das grandes histórias, como as gloriosas e emocionantes estórias de estreantes como Finlândia e Panamá, ou a estória de uma Rússia anfitriã e tão questionada por seu povo que por uma penalidade displicente não chegou a uma semifinal, a estória de um zagueiro que sai do banco pra transformar um time inteiro na competição como Mina na Colômbia e  
temos também a estória que vai entrar pra história como a implantação definitiva do tão aguardo sistema VAR pra auxiliar os árbitros. 

Mais voltando ao ponto principal, essa Copa nos mostra que o futebol é dinâmico que a cada ciclo estilos de trabalhos e até formas de jogo podem ser ultrapassadas ou inovadoras ao mesmo tempo, mais que uma coisa é certa, não existe mais porque acreditar em gírias da bola como ''bobos no futebol'' ou ''a camisa pesa''; talvez a grande sacada de um ciclo vencedor não seja copiar um trabalho campeão alemão, ou se inspirar na forma de jogo de algum clube base, talvez o momento exija com que cada seleção se preocupe consigo mesma, que esqueça o trabalho de outras seleções e explore os seus pontos fortes, como por exemplo a excelente finalista Croácia que explorou seu jogo aéreo e de meio campo sendo conduzida por grandes craques como Modric e Rakitic e sendo finalizados por guerreiros incansáveis como Mandzukic e Perisic; ou como a França que explorou sua velocidade de contra ataque com um espetacular Mbappé; a Bélgica sua técnica com De Bruyne e Hazard; já a Inglaterra seu conjunto de jogadores que se conhecem muito bem e que parecia ser o time mais unido do mundial.
Não por acaso são as 4 melhores seleções dessa Copa. Não por acaso voltam pra casa com a sensação de dever cumprido. Afinal o fundamental do futebol é aquilo que temos como característica e jamais podemos abrir mão.

Foi uma copa maravilhosa, onde fica o legado que menosprezar adversários ou apostar em peso de camisa já não cabe mais a dias atuais.
Onde clichês como ''A excelente geração belga'' ou ''o jovem time francês'' caíram  por terra. 

Chegamos a grande final com os melhores por merecimento e não por nome, que isso nos deixe um legado pois com toda certeza o sarrafo para quem quer ser campeão em 2022 vai subir e muito.


Que venha o Catar !  


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